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Trabalhou ao lado de uma marca bem estabelecida

O que nós somos

Jun 12, 2023

Por Dian Cohen

Fiquei impressionado recentemente com a quantidade de meios de comunicação que divulgaram suas reportagens com o anúncio de que Kleenex, uma marca tão icônica que é a palavra que usamos quando queremos um lenço de papel, está deixando o Canadá. Isso me fez pensar em todas as outras marcas que abandonaram o fantasma neste país nos últimos anos: Delissio Pizza. Alimentos Congelados Stouffer. Cozinha enxuta. Rolinhos Suíços. Mini brownies pequenos. Pequena Debbie. Mordidas de bagel. Chips De Milho Bugle. E estas redes de varejo: Sears. Alvo. Nordstrom. Lowe's. E o fato de que as notícias canadenses não estão mais disponíveis no Facebook e em breve não estarão no Google.

O que está acontecendo? Há uma resposta simples e outra complicada. A resposta simples é que somos pensadores muito limitados e de curto prazo. O facto de estas marcas ou pontos de venda terem desaparecido não significa que nada os substituirá ou que corremos o grave risco de nos tornarmos num país subdesenvolvido. Nem significa que não temos nada a oferecer. Pense no que os canadenses realizaram: no esporte: hóquei, máscara de goleiro de fibra de vidro, basquete, replay instantâneo. Na área da saúde: insulina, prótese de mão, microscópio eletrônico, cadeira de rodas elétrica, marca-passo cardíaco, transplante de células-tronco. Nas comunicações: telefone, rádio AM, pager, Walkie-Talkie, sonar, Braille computadorizado, primeiro motor de busca na Internet, linguagem de programação Java, Blackberry. Na nutrição: canola, manteiga de amendoim, Pablum, ginger ale, Bloody Caesar, batata Yukon Gold. No entretenimento: Superman, IMAX, Trivial Pursuit. Sem mencionar o suporte atlético com tampa rígida, a caixa de ovos, o CanadArm, o Wonderbra, o poutine, a pistola de calafetagem, os sacos plásticos de lixo, o plexiglass.

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Por Dian Cohen